Foi com grande satisfação que recebi o e-mail do antigo e distante, mas sempre presente na memória, Armandinho do Recife, e o que ele queria de mim, era algo que certamente me deixa cheio de orgulho, pois serei um correspondente, para seu site, que acaba de ser lançado.
Porém escrever sobre qual assunto para iniciar?
Então aproveitando a oportunidade vou falar sobre os 25 anos de botonismo, que completarei agora neste dia 19 de setembro.
No inicio de 1984, ainda era um rapaz de 16 anos quando vi uma reportagem sobre o campeonato brasileiro de futebol de mesa, que seria disputado em BrasÃlia, e no pensei duas vezes em escrever para l pedindo informes para disputar o evento.
Porém no poderia imaginar que, aquela carta seria o primeiro passo para um mundo nunca imaginado, claro que no pude disputar a competição, mas fui orientado a procurar o pessoal do Grêmio mineiro, que certamente me dariam as primeiras instruções.
Ao chegar ao clube vi que estava no paraÃso, mesas grandes e principalmente botes oficiais, sonho de consumo de todo garoto que jogava no Estrelão.
Infelizmente para azar meu era o ultimo dia do clube naquela sede, mas o principal ficou na mente depois de uma tarde inteira de aprendizado, durante uns 3 meses fiquei em casa jogando sozinho em um madeirite improvisado até a reestruturação do clube, que foi mais ou menos no mês de agosto, e no dia 19 de setembro de 1984 dei a minha primeira palhetada de forma oficial.
Após este retorno como todo iniciante, sempre levei tamancada, mas nunca desisti até chegar a primeira conquista, que até hoje me parece sorte de iniciante (alguns dizem que era apenas o talento aflorando, rssssssss), pois com apenas 2 anos de regra e sem nunca ter conquistado uma competição, nem mesmo interna no meu clube, cheguei ao titulo estadual individualmente ao derrotar um botonista tido como um dos melhores do Brasil.
Daà pra lá muitas conquistas ao longo dos anos, mas talvez a maior delas, tenha sido a satisfação de conhecer tantas pessoas e fazer tantos amigos, entre elas o amigo Armandinho, que depois de 10 ou 12 anos encontrei em Santos, e parecia que nunca havÃamos nos separado, esta sim a maior conquista que temos como botonistas.
Ao longo destes anos já disputei muitas competições, já fui a varias cidades, conheci pessoas que ao longo dos anos foram se despedindo do esporte, ou infelizmente passaram para o outro plano botonistico, com direito a competições no clube.
E no fim tiro uma conclusão que serve para todos os botonistas, independentemente da regra que jogue, o importante é se divertir. U m amigo botonista do passado disse uma vez que no futebol de mesa, a mais importante das coisas menos importantes que faço, é jogar com seriedade, mas respeitando todas as diferenças.
Sou botonista adepto das 3 toques (carioca) com mais de 300 competições disputadas, mas já disputei dois brasileiros da 12 toques, e um brasileiro de dadinho, penso no futuro se Deus assim me permitir, chegar a jogar um brasileiro na regra baiana, na pastilha também se houver, e quem sabe das outras regras que não conheço, este seria o caminho para quem sabe um dia em um único ambiente, termos uma competição nacional simultânea de todas as regras.
Já imaginaram um ginásio, ou clube não sei recheado de mesas de tamanhos e cores diferentes, com umas 1000 pessoas realmente de todo o Brasil, que finalmente estão se conhecendo e vendo o que tem de bom na regra do outro.
Sonhar nunca demais, pois um dia eu sonhei em jogar um brasileiro em BrasÃlia, e hoje olha aonde eu cheguei………………….
Um abraço a todos os amigos botonistas, e como dizemos aqui em Minas até logo.
Vander