Entrevistas

ENTREVISTADO DO MÊS – Armandinho, por ele mesmo

Mesmo sendo reconhecidamente o maior e mais forte Estado do Norte e Nordeste na prática do Futebol de Mesa, Pernambuco ainda se arrasta neste esporte.

Vendo outros Estados, que começaram a praticar as modalidades Oficiais estando em crescimento superior, tentarei esplicar por que Pernambuco não consegue deslanchar, levando em conta o excelente potencial de botonistas existentes, devidamente comprovado e reconhecido em todo Brasil pelas belas campanhas nas competições Nacionais.

Pela minha experiência de 40 anos de jogo de Botão no Estado, e 21 anos disputando competições Nacionais em várias regras, segue esta entrevista na qual procuro apenas responder e dar minha opinião sobre as principais perguntas que costumeiramente me são feitas.

O América deverá ser o próximo clube a se filair a FPFM

O América deverá ser o próximo clube a se filair a FPFM

Nome : Armando Francisco da Silva Filho – Armandinho

E-mail: Armandinho@terra.com.br

Contato :  81- 9146.2605

Federação :  Pernambucana de Futebol de Mesa

Regra que pratica : 12 toques

Nome do time em que costuma jogar :  Barcelona

Time de futebol de coração : Santa Cruz

Entrevista

1. Armandinho, muitos vão estranhar essa entrevista, por que fazer uma entrevista com você mesmo?

Res. Na verdade não se trata de uma entrevista comigo mesmo, é que em Pernambuco o Futebol de Mesa não tem nenhuma atenção da mídia sendo assim pouco divulgado, como tenho em mãos este meio de comunicação, pensei em responder algumas perguntas que sempre me são feitas e, eu sendo um dos que estão à frente da FPFM nunca tive oportunidade de externar, esplicando como e porque o Jogo de botão é tão pouco conhecido e reconhecido no Estado, embora seja tão bem representado em todo País.

2. O Futebol de Mesa tem crescido muito, qual sua opinião sobre ele em Pernambuco?

Res. Realmente ele cresceu muito, porém aqui em Pernambuco continua engatinhando.

3. Para você qual o motivo desse pequeno crescimento no Estado, em relação aos outros?

Res. Acredito que foi a importação das regras, nenhuma das três regras oficiais, Baiana de 1 Toque, Carioca (Confederada) de 2/3 Toques e Paulista de 12 Toques representava a tradição do jogo de Botão em Pernambuco. Quando comecei a jogar botão na década de 60, em todos os locais do Estado se jogava a Regra “Leva-Leva” que é uma regra um pouco parecida com a de 12 Toques.

Basicamente se jogava assim em qualquer local com variações mínimas, dependendo de quem organizava as competições.

4. Sim, mas se pratica hoje em Pernambuco só as Regras Oficiais ou ainda perdura essa tradição da Regra Leva- Leva?

Res. Aqui em Recife ainda tem núcleos de botonistas jogando Leva-Leva em versão um pouco atualizada isso devido à adesão de alguns jogadores à Regra 12 Toques, eu inclusive, conseguimos implantar esta quantidade de toques no Leva-Leva.

5.  Sim, mas se esta regra é parecida com a Oficial de 12 toques por que não atrai mais adeptos da regra “Leva-Leva para a Regra Oficial?

Res. Principalmente por causa dos botões, a regra Leva-Leva, que já foi apelidada de “Fogo Tebei” é jogada em campo bem maior, com botões também muito maiores.

Saliento que são botões muito bonitos e feitos por um excelente fabricante aqui de Recife. Sendo assim muitos tradicionalistas, que tem esses tipos de botões, não querem deixar de jogar com eles e seus padrões ferem frontalmente aos exigidos na Regra oficial de 12 Toques.

6.  E com relação às três regras oficiais, existem conflitos ou elas são jogadas normalmente no Estado.

Res. Na verdade no Estado se jogam as três regras, mas como relatei no início, a entrada das regras oficiais se deu de maneira casual e por insistência de botonistas que, por terem jogado em outro Estado, as trouxeram para Pernambuco. Hoje as Regras oficiais são praticadas em Clubes e Associações diferentes e sem conflito.

7. E então, como as regras oficiais entraram em Pernambuco e como são praticadas hoje em dia.

Res. Quando foi fundada a FPFM, na década de 80, tínhamos um jornalista de bastante prestígio em Recife chamado Ivan Lima que veio da Bahia e como tinha a mídia a sua disposição conseguiu implantar a Regra Baiana em Recife embora ela fosse totalmente diferente do que se jogava aqui.

Não considero que houve crescimento nesta Regra de 1 Toque, tanto que mesmo nestes 30 anos realizando competições Interestaduais e participando de competições nacionais, ela é praticada em apenas um clube amador não tendo nem 30 botonistas.

8.  Sim, e as outras duas regras?

Res. A Regra Confederada 2/3 Toques não sei com ela começou, eu que jogava a Regra Pernambucana, que não é oficial, conheci a Regra Confederada na AABB Recife, que era um dos clubes que fundaram a FPFM, comecei a jogá-la ingressando na Federação em final dos anos 80.

Coincidentemente, em uma viagem a trabalho para São Paulo, fui convocado para disputar o primeiro Campeonato Brasileiro da Regra 12 Toques, por ser filiado a FPFM e a competição acontecer no mesmo período em que ficaria lá. Gostei e fiquei jogando a Regra até hoje.

9. Então você é um dos “importadores” de Regra para Pernambuco e consequentemente responsável pela implantação de uma Regra que é conflitante com as tradições do jogo de Botão no Estado?

Res. Realmente fui eu que implantei a Regra Oficial 12 Toques em Recife, assim que a conheci em São Paulo achei muito parecida com as que eram jogadas aqui.

Quando criança jogava o Leva- Leva e acreditava que fazendo algumas adaptações poderia atrair esses botonistas para a Regra Oficial de 12 Toques, afinal não seria tanto conflito assim, tanto que hoje em dia os núcleos tradicionais que conheço não se joga o Leva- Leva como antigamente (com o nº de toque à vontade), mas no limite dos 12 toques como na Regra Oficial.

Mas, ratificando o que falei anteriormente, os modelos e tamanho dos botões ainda é o maior empecilho.

10.     Mas você procurou esses núcleos, o que fez para atrair os botonistas para a Regra Oficial Brasileira de 12 Toques?

Res. Eu procurei alguns importantes locais onde se jogava e joga até hoje, a regra Leva- Leva, mostrei a vantagem de se jogar em Regra Oficial, o intercâmbio, salientando que a mudança seria pouca em relação à Regra, apenas modificaríamos os botões e tamanho dos campos e barras, já que a bolinha era a mesma.

Cheguei a disputar campeonatos com eles, na regra deles, mesmo assim só consegui trazer alguns botonistas para a Regra Oficial e estão conosco na Federação até hoje.

Acredito que, pelo potencial de alguns jogadores desses núcleos independentes, se todos viessem se agregar a Regra de 12 Toques, com certeza ficaríamos mais fortes.

11.     Você citou a Regra Pernambucana ainda a pouco, ela é a Leva – Leva?

Res. Não, essa Regra talvez seja uma das mais antigas do Estado, para mim é uma das melhores ou se não for a melhor e mais difícil regra, comecei a praticá-la na minha juventude e foi lá que aprendi a jogar.

Nesta Regra não dava pra fazer pequenas adaptações como a Leva-Leva, mesmo assim ainda consegui convencer aos adeptos implantar parte da Regra Oficial de 12 Toques, como, por exemplo, a quantidade de Toques e o campo.

A Regra foi considerada Pernambucana por ter sido registrada e ter uma turma forte e organizada, porém, a meu ver, em longo prazo ela se extinguirá, pela dificuldade, falta de intercâmbio e estar restrita a um pequeno grupo de poder absoluto, em um único local de Recife e com menos de 30 jogadores.

12.     Finalmente, em Pernambuco quantos núcleos são filiados a Federação Pernambucana e praticam as Regras Oficiais?

Res. Quando a FPFM foi criada em 1986, foram fundadores cinco Clubes, o Santa Cruz, o Sport, a AABB Recife, o Clube dos Correios e a Clube do Ginásio de Esportes Geraldão.

Destes, atualmente apenas a AABB Recife e o Sport estão praticando o Futebol de Mesa e na Regra 12 Toques.

O Santa Cruz está licenciado e o Geraldão e os Correios se desligaram.

Nestes últimos anos conseguimos a adesão do Clube CHESF, Náutico, Liga Jardim Brasil e AABB Caruaru.

A CHESF e o Náutico estão sem praticar o esporte, mas temos a Liga Jardim Brasil e a AABB Caruaru bastante fortes e atuantes, todos jogando 12 Toques.

Sei que o Clube Ferroviário também pratica o Futebol de Mesa, único na Regra de 1 Toque, mas acho que ainda não está devidamente regularizado na FPFM.

Quanto a Regra Confederada – 2/3 Toques, acredito que só está sendo praticada na cidade de Moreno, interior de Pernambuco, mesmo assim não tem clube algum filiado a FPFM e devidamente cadastrado.

13.     O que você acha que pode fazer para fazer crescer o Futebol de Mesa em Pernambuco?

Res. O fortalecimento dos clubes, jogando qualquer das Regras Oficiais, principalmente dos grandes clubes de Futebol.

Se tivéssemos a volta do Náutico e do Santa Cruz e um apoio de alguém ligado a mídia que gostasse do Futebol de Mesa e ajudasse a divulgar certamente teríamos um crescimento como aconteceu no Rio de Janeiro, por exemplo.

Neste momento estou em processo de implantação do Departamento Amador de Futebol de Mesa no América Futebol Clube, este Clube é bastante conhecido e tradicional no Estado e está retornando a 1ª divisão do Futebol Pernambucano depois de muitos anos.

Espero dentro de pouco tempo ter mais um núcleo de Futebol de Mesa no Estado.

14.     Que mais gostaria que acontecesse de modo a melhorar o Futebol de Mesa em Pernambuco.

Res. Que as pessoas que gostam do jogo de botão, não só em Pernambuco, mas em qualquer local do Brasil independente da Regra e tipo de modalidade que pratiquem, procurem as Federações ou clubes filiados.

Sempre que participo das competições Nacionais e tenho contato com as pessoas diretamente envolvidas no Futebol de Mesa, sinto a boa vontade e a receptividade de todos dirigentes em receber de braços abertos as pessoas que desejam ingressar neste Esporte que para mim até hoje só ampliou a relação de amigos.

ENTREVISTADO DO MÊS – JOÃO GIL – 1º CAMPEÃO BRASILEIRO 12 TOQUES

Claudiney Maia - Laguna - Michilin - Armandinho - Mauro e Gil

Claudiney Maia - Laguna - Michilin - Armandinho - Mauro e Gil

Conheci Gil, quando fui disputar o 1º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa em São Paulo. 

Embora se “jogasse  botão” em todo Brasil a modalidade 12 Toques foi desenvolvida em São Paulo e eu era um iniciante na Regra já bastante ativa naquele Estado.

Fiquei surpeendido com o nível técnico dos botonistas, principalmente dos garotos sempre incentivado pelos baluartes Della Torre, Atienza, Elvio, Elcio, Muradian e muitos outros que conseguiram desenvolver e formatar essa modalidade que é a mais jogada no Brasil hoje.

O que mais me impressionou em nosso entrevistado era sua postura na mesa, onde sempre se mostrou honesto, prestativo e educado, sinceramente torci por ele nas finais e fiquei feliz quando ganhou o Campeonato.

Infelizmente, acredito que por enquanto, ele deixou de ser um mestre na mesa de botão para ser um dos dj´s mais querido de São Paulo.

 

Gil agora DJ profissional

Gil agora DJ profissional

Segue a entrevista que fiz com ele através de e-mail, na torcida do seu retorno ao convívio dos botonistas.

Armandinho

PERFIL

NOME: JOÃO LUIZ GIL FERREIRA

SITE / E-MAIL / CONTATO – djjoaogil@gmail.com (11) 9405.5851

NOME DO TIME QUE COSTUMA JOGAR: PALMEIRAS

 FEDERADO A ALGUM CLUBE / LIGA / FEDERAÇÃO/ REGRA QUE PRATICA: FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL DE MESA – LICENCIADO – PRATICA: 12 TOQUES

TIME DE FUTEBOL DO CORAÇÃO: S.E. PALMEIRAS

 

ENTREVISTA

1.      Gil, você era uma das grandes revelações do Futebol de Mesa quando ele foi regulamentado como esporte amador oficial no Brasil, como você iniciou neste esporte?

R-    Através dos botonistas Nelson Sacks e Antonio Maria Della Torre.

2.    Você foi o 1º Campeão Brasileiro quando o Futebol de Mesa foi oficializado, Quem era seu incentivador neste esporte?

R-  Sem dúvida o mestre Della Torre, o maior incentivador deste esporte e   também do grande Geraldo Atienza, mas devo muito a dois amigos que fizeram meu jogo evoluir, Paulo Michilin e Mauro Michilin.

3.  Lembro-me que você sempre foi um gentleman na mesa e procurava ajudar aos iniciantes, o que você acha dos botonistas de hoje e qual conselho você dá aos que estão começando?

R – Muito treino, muita dedicação e muita disciplina.

4. No Campeonato Brasileiro que você ganhou, na 1ª Etapa da partida do jogo final você não conseguia acertar o gol por insistir em chutar por cima do goleiro, lembra que lhe falei para chutar nos cantos, você mudou a forma de chutar e ganhou, você achava feio fazer gol rasteiro nos cantos?

R.     Aquilo foi uma situação especial, continuo achando bonito, o gol em que a bola entra… rs…

5. Com a grande quantidade de games com jogos de futebol, você acha que a tendência são as crianças não mais quererem jogar botão e o que fazer para atraí-las para o Futebol de mesa?

R.     Através de competições bem organizadas e também de pai para filho

6. Pra você, com a maior participação de outros Estados o nível das competições melhorou?

R. Sim, e deve melhorar a cada ano.

 7. Quando você jogava a regra era um pouco diferente da atual, o que achou das modificações implantadas?

R.     São modificações que incentivam o ataque, sempre visando mais gols, este é o caminho.

8. Jogador do seu nível sempre faz falta nas competições, quando você parou de jogar?

 R. Parei em 1998 por falta de tempo para me dedicar e continuar competindo com chances de vitória.

9. Você ainda pretende voltar a competir oficialmente?

   R. Sim, quem sabe no próximo ano eu volto, mas, só se for pelo Palmeiras..

 10. Qual a importância deste site e que mensagem que você deixaria para as meninas e os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br?

   R. Esta é uma grande ferramenta de divulgação e para o esporte continuar crescendo precisamos deste tipo de iniciativa.

      Abraços e até breve.

ENTREVISTADO DO MÊS – THAYNÁ – A BOTONISTA DE PERNAMBUCO

THAYNÁ Botonista da AABB Caruaru de Pernambuco

THAYNÁ Botonista da AABB Caruaru de Pernambuco

Para a maioria das pessoas, o Futebol de Mesa é um esporte esclusivo de homens, dificilmente você vê mulheres envolvidas, a não ser como torcedoras, as esposas, namoradas etc, dos botonistas.

O caso fica mais intrigante quando você vê  garotas jovens e adolescentes “jogando botão”.

Em Pernambuco, precisamente em Caruaru, a capital do Forró do Nordeste, já convivo com uma garota adolescente que começou neste esporte ainda criança e não largou.

Conheçam Thainá a Botonista de Pernambuco numa entrevista que fiz com ela durante a COPA CIDADE DE GRAVATÁ,  competição que abriu oficialmente o Campeonato Pernambucano Individual de 2010.

         

Thayná e Armandinho

Thayná e Armandinho

                                                   PERFIL DA ENTREVISTADA

 NOME: THAYNÁ CAROLINE ARAGÃO

SITE / E-MAIL / CONTATO – thaynacarolinearagao@hotmail.com

NOME DO TIME QUE COSTUMA JOGAR: CORINTHIANS

 FEDERADO A ALGUM CLUBE / LIGA : AABB CARUARU –

                       FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA DE FUTEBOL DE MESA

 REGRA QUE PRATICA: NA REGRA QUE PRATICA: 12 TOQUES

TIME DE FUTEBOL DO CORAÇÃO: SPORT CLUB DO RECIFE

 

ENTREVISTA

1.      Thayná, quantos anos você tem e como o jogo de botão chegou a você?

Tenho 12 anos e comecei através de meu pai e de meu tio que são botonistas da AABB Caruaru, ele têm uma grande paixão por esse esporte.

2.      Sendo a única jogadora de futebol de mesa de Pernambuco, você se sente discriminada ou é tratada igualmente pelos seus adversários?

No início eu me sentia sim, mas depois fui me acostumando e hoje não sinto mais nada, acredito que eles já se acostumaram a enfrentar uma menina.

3.      Como toda garota, você tem amigas que falam de coisas que as meninas gostam. Como entra o futebol de mesa nessa História?

Bom, na verdade falamos pouco sobre isso, já que naturalmente as meninas pensam em outras brincadeiras, mas quando falo no assunto elas se sentem curiosas e estranham um pouco, atualmente elas já se acostumaram e até perguntam se fui bem nas competições.

4.      Você procura convencer as outras meninas a jogar e o que elas acham de você está jogando um esporte quase unicamente praticado por homens?

Minhas amigas acham hoje isso normal, e já falei com algumas que tentaram participar também e não continuaram, atualmente estou sozinha.

5.      Você sabe que em outros Estados já existe muitas meninas jogando botão, você pretende um dia fazer algum intercâmbio ou vai continuar apenas em Pernambuco?

Eu sei que existe, inclusive jogando torneios exclusivos para meninas, mas por enquanto vou continuar apenas aqui em Pernambuco.

6.      Já disputei um Campeonato Brasileiro em São Paulo em que uma garota participou jogando de igual para igual com alguns homens, você sonha disputar um evento Nacional assim?

Na verdade não, para mim o Futebol de Mesa é apenas uma forma de me divertir, pois pretendo me dedicar mais aos estudos e para eventos maiores e Nacionais às vezes não podemos conciliar os horários.

7.      Quantos Campeonatos Pernambucanos você disputou, jogando pela categoria infantil?

Não sei ao certo quantas competições, mas este é o 4º Campeonato Pernambucano infantil, pois disputo desde 2007.

8.      Sendo a única representante feminina, como você faz para treinar?

Como meus tios treinam no clube, eu venho ás vezes com eles e treino nestes dias com os homens mesmo.

9.      Normalmente os homens acham estranho ter que enfrentar uma mulher em qualquer que seja o esporte, você já teve algum problema na mesa, com seu adversário masculino?

Sim já tive, nos primeiros dias em comecei a jogar os meninos acharam que por eu ser mulher não sabia das regras ou qualquer coisa desse tipo e assim tentavam trapacear, mas agora todos me respeitam como qualquer adversário.

10.  Em alguma partida que você venceu, o adversário veio lhe dar parabéns ou simplesmente se sentiu envergonhado ou chateado pela derrota?

Na maioria das vezes eles ficam chateados e envergonhados, pois acham que perder para uma garota é o FIM.

11.   Qual a importância deste site e que mensagem que você deixaria para as meninas e os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br?

É bom que o Futebol de Mesa seja divulgado cada vez mais, e este site trás informações importantes, principalmente para meu Estado, que agora como todo o Mundo sabe que este esporte não é só para homens.

A minha mensagem é:

FAÇAM DO ESPORTE UM LAZER E NÃO UMA GUERRA.

Obrigada pela entrevista.

ENTREVISTADO DO MÊS – ATIENZA – DIRETOR DE FUTEBOL DE MESA DO CORINTHIANS DE SÃO PAULO

 

 

Atienza x Armandinho em Campeonato Brasileiro

Atienza x Armandinho em Campeonato Brasileiro

 

Conheci Atienza desde que lutávamos para regulamentar o Futebol de Mesa como esporte Nacional.

Sendo ele um dos fundadores da Federação Paulista de Futebol de Mesa, sempre foi um lutador pelo esporte

Já foi Campeão Brasileiro Master e hoje é o responsável pela ascensão do Corinthians no Ranking paulista de Equipes e é considerado um dos maiores colecionadores de times de botão do País.

Conheçam mais um baluarte no nosso esporte

Segue a entrevista que fiz com ele através de e-mail

Abraços

Armandinho

Atienza 2ATIENZA Como diretor de Futebol de Mesa no Corinthians

PERFIL

NOME: GERALDO DO CARMO ATIENZA

 ENDEREÇO PARA CONTATO – DEPARTAMENTO DE FUTEBOL DE MESA DO SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA

NOME DO TIME QUE COSTUMA JOGAR: CORINTHIANS e SELEÇÃO BRASILEIRA

FEDERADO A ALGUM CLUBE – SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA

 FEDERAÇÃO: FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL DE MESA – DESDE 1962

REGRA QUE PRATICA: 12 TOQUES

TIME DE FUTEBOL DO CORAÇÃO: SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA

ENTREVISTA

1.     Primeiro é um prazer estar fazendo esta entrevista com você principalmente depois do que você passou, mas como está o Futebol de Mesa em sua vida hoje?

Fiquei lisonjeado com o convite para esta entrevista. O futebol de mesa vai de vento em popa, progredindo cada dia mais e muito perto da perfeição.

2.      É verdade que quando você assumiu a coordenação do Futebol de Mesa do Corinthians deixou de participar das competições Nacionais, ou seja, virou apenas cartola?

  Não, não é verdade, pois cartola sempre fui e o que me afastou das   competições  nacionais foi o precário estado físico que se agravou e só terminou com uma delicada operação, que já não é mais motivo de preocupação.

 3.      Lembro que você foi Campeão Brasileiro Máster adotando a tática de jogar essencialmente no ataque, a maioria dos botonistas da nossa modalidade joga mais na defesa, o que você aconselha aos iniciantes?

 Segundo o velho ditado, o ataque é a melhor defesa e, ao meu modo de ver, aconselho a todos os iniciantes que joguem sempre no ataque.

4.      Anos atrás havia uma grande disputa e assédio por botonistas que se destacavam aí em São Paulo, o Departamento de Futebol de Mesa do Corinthians forma novos atletas ou também traz para o clube botonistas já consagrados?

O Corinthians passou por uma fase ruim, chegando inclusive a cair para a série A2 há alguns anos. Para sairmos dessa situação demos início a um projeto que deve culminar este ano, que é o do nosso centenário. O projeto consistiu em convidarmos os botonistas corinthianos de renome a fazerem parte do clube em seu centenário. Hoje, o clube conta com 52 botonistas, sendo 12 deles da categoria sub-20.

 5.      Com as grandes opções de jogos eletrônicos, como deverão se comportar os pais no sentido de trazer as crianças para a prática do botonismo?

Para trazer as crianças para o universo do botonismo promovo em escolas de São Paulo e Atibaia vários work-shops, formando também professores de educação física para que possam ministrar aulas de futmesa em seus colégios. Os pais são os principais convidados, já que o futmesa permite uma integração grande entre pais e filhos.

 6.      Foi disputado fora do Brasil o primeiro Campeonato Mundial de Futebol de Mesa, você acha que teremos condições de patrocinar um no Brasil?

Sem dúvida, existe um trabalho da Federação Paulista de Futebol de Mesa, liderado pelo presidente Farah em conjunto com o poder público municipal e estadual, também com a iniciativa privada para que o evento seja realizado em um hotel de renome. Faço parte dessa comissão e, sem dúvida, alcançaremos êxito, para que o evento aconteça em 2011.

 7.      Você era conhecido como um dos maiores colecionadores de times de botão do País, ainda mantém esse hobby e quantos times você tem hoje?

Não adquiro times desde 2002 e grande parte dos que tinha foram vendidos ou dados a filhos, netos, sobrinhos e amigos. Atualmente conto apenas com cerca de 120 times.

 8.      A modalidade 12 Toques mudou muita coisa comparada com ela no início da regulamentação com Esporte Nacional na década de 80?

Sem dúvida que as modificações foram para melhor.

 9.      Muitas mudanças são propostas nas reuniões realizadas nos Congressos Técnicos durante os Brasileiros individuais, mas muitas não se concretizam, você acha a modalidade 12 Toques não tem mais muito que mudar?

Tem sim. Todo esporte passa por modificações. Veja, por exemplo, o futebol de salão, o basquete, o voleibol etc. Isso acontece para o esporte não se tornar obsoleto, monótono e vicioso.

 10.    Qual a importância deste novo site e que mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br ?

O site divulga informações atualizadas sobre o esporte, estreita laços de amizade, mostra para o mundo uma modalidade esportiva que é inteligente, de raciocínio e cujas práticas tem a ver com disciplinas do conhecimento como a física e a matemática, como o estudo dos ângulos, de força, de atrito, de cálculo de velocidade e distância.

 Desejo e acredito no grande sucesso deste site, criado por um dos mais renomados botonistas do Brasil.

Parabéns, amigo Armandinho.

ENTREVISTADO DO MÊS JANEIRO- LORIVAL LIMA

 

ENTREVISTADO DO MES

ENTREVISTADO DO MES

LORIVAL – O MELHOR FABRICANTE DE BOTÃO DO MUNDO

 Conheci Lorival havia mais de 25 anos, sendo filho de fabricante de botão viajei até São Paulo na década de 80 para disputar o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa na modalidade 12 Toques com um time fabricado pelo Velho Armando, meu pai, que era o grande artesão de botão de Recife que continua fabricando até hoje com 89 anos.

Para mim botão só de “Seu Armando” como o velho era conhecido, havia ouvido falar de Lorival, pois como jogava na Regra Confederada – 3 TOQUES, a maioria dos jogadores fazia os botões com ele.

Constatei que Lorival além de excelente fabricante levava a vantagem de ter disponibilidade de matéria prima, coisa que meu pai não tinha em Recife.

Realmente descobri outro artesão, pois Lorival não só é para mim o maior fabricante do Mundo ele tem uma grande virtude, só entrega suas encomendas perfeitas, se por acaso algum botão for entregue com defeito que ele por ventura entregou sem perceber, sem titubear ele repõe sem custo.

Mesmo sem contar com um site próprio e dependendo apenas dele, Lorival consegue  atender uma vasta gama de botonistas, principalmente os mais exigentes em todo Brasil e no Mundo como poderemos comprovar na entrevista que fiz com ele através de e-mail e com a paciência e colaboração de sua esposa Nélida.

Segue a entrevista;

1.      Você é conhecido como o Gepetto do Botão, como você se interessou a fabricar artefatos para o Futebol de Mesa e quanto tempo você já fabrica botões?

Talvez o apelido tenha sido por eu sempre querer inovar nas fabricações, eu faço botões e outros artefatos para o futebol de mesa há mais de 40 anos. 

2.      Existe uma lenda que não existe fabricante que jogue botão com competitividade, você sempre foi só fabricante ou já jogou também seu botãozinho ?

Não sei o por que desta lenda, existe fabricantes que são excelentes jogadores, eu apenas sempre fui apenas fabricante, talvez por ser o precursor na fabricação e ter muitas encomendas nunca tive tempo de jogar.

3.      Quando lhe conheci na década de 80 você fazia botões também para a regra de 3 toques, continua ainda está fazendo para outras regras ou exclusivamente para a de 12 Toques ?

Um fabricante não deve se restringir a determinada Regra, nós temos que nos atualizar e fabricarmos botões para todas a Regras, já confeccionei “craques” para regras que não são oficiais e por isso pouco conhecidas no Brasil. O cliente manda a amostra e eu fabrico.

4.      Houve uma evolução muito grande na decoração dos botões, você é um mestre na arte de fabricação, por que não se interessa também em decorá-los?

Eu fabrico os botões sozinho, para fazer decoração eu terei que desperdiçar um tempo que uso para confeccionar meus produtos, eu acho bonito a decoração mas não tenho tempo de faze-las, além do mais com tantos recursos  disponíveis o cliente pode ele próprio fazer sua decoração, é isso que acontece com meus clientes.

5.      Com o intercambio muito grande do futebol de mesa, você tem exportado times para outros paises?

Sim, o Futebol de Mesa cresceu muito e foi muito divulgado, tenho exportado para outros Países como os Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Espanha, Bolívia, México, Itália e Hungria, principalmente depois do Campeonato Mundial realizado neste último País citado.

6.      Qual a maior dificuldade para a fabricação dos botões, a matéria prima ou a exigência cada vez maior dos clientes?

È a exigência dos clientes, matéria prima nós temos de boa qualidade inclusive importada, acho que meus clientes muito exigentes, mas gosto disso e procuro atender da melhor maneira, dificilmente tenho que repor algum produto.

7.      Os modelos dos botões mudaram muito desde a época em que começou?

Sim mudaram muito, inicialmente eram usados materiais prontos, como tampas de vidro de relógio e botões propriamente ditos, agora não eles são fabricados especificamente para o Futebol de Mesa e existem vários modelos.

8.      Qual o tipo de botão mais pedido e qual a grande coqueluche do momento?

Coincidentemente o modelo mais encomendado é aquele “bolado” por você, que é o botão modelo VITRINE. Acredito por que para este tipo, o botonista pode manter seus botões e modificar a decoração no momento que quiser além de ficar uma decoração maior, mais visível e mais bonita.

9.      Vemos através dos sites que existe uma grande quantidade de fabricantes com sites e propaganda dos seus produtos, você nunca se interessou por isso, isto é por que você já tem seu nome estabilizado e mercado garantido?

Acredito que sim, sou o criador oficial da fabricação dos Botões aqui em São Paulo e por isso tenho um nome garantido, acho que para mim a comunicação “boca a boca” surtiu muito efeito.

Qual a importância deste novo site e que mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br ?

      Este é mais um meio de divulgação para o Futebol de Mesa. Você está de parabéns   Armandinho

Entrevista Dezembro – Oscar Schmidt

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL DE MESA

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL DE MESA

Conheci Oscar em um dos Campeonatos Brasileiros que disputei em São Paulo jogando pelo Santa Cruz de Recife.

Quis o destino que o enfrentasse em uma das fases preliminares do Campeonato. Para mim não foi só um jogo, e sim um aprendizado, não no Futebol de Mesa onde reconhecidamente tinha mais experiência que ele, principalmente na modalidade 12 Toques que ele estava aprendendo, mas aprendizado no que diz respeito a humildade e gentileza, pois passei o jogo todo comentando e discutindo a regra com ele. Lembro que antes de chutar uma bola de longe, perguntou-me : conhece o gol Martinho da Vila ? e chutou bem DEVAGAR, DEVAGARINHO no canto. O  placar e minha vitória no fim do jogo pouco importou, mas foi o suficiente para ele me convidar com o sorriso no rosto para um desafio na quadra de basquete logo em seguida. Para minha felicidade, revanche só se pode acontecer no mesmo esporte!

Não é a toa que ele é o ídolo que é. Neste Campeonato quase toda a competição atrasou, isto devido a enorme quantidade de crianças que se juntavam para vê-lo jogar e pedir autógrafos, o que o fazia com todo prazer.

Sempre solícito não titubeou quando lhe pedi para ser o entrevistado do mês.

Segue a entrevista que fiz através de e-mail.

PERFIL

NOME: SITE / E-MAIL / CONTATO – oscar14@oscar14.com.br

NOME DO TIME QUE COSTUMA JOGAR: Seleção Brasileira de 70

FEDERADO A ALGUM CLUBE / LIGA / FEDERAÇÃO: Federação Paulista de Futebol de Mesa

REGRA QUE PRATICA: Atualmente  12 TOQUES – Já jogou a Regra de 1 TOQUE

TIME DE FUTEBOL DO CORAÇÃO: Corinthians e Flamengo

ENTREVISTA

1. Quando é perguntado você fala que sempre gostou de jogar botão. Como o Futebol de Mesa chegou até você?

Quando era criança em Natal comecei a jogar com os botões do meu tio Alonso, rapidamente me tornei bom, para os parâmetros do meu bairro, aprendi a fazer os botões e vendia aos meninos da região.

2. Mesmo sem treinar, que é um dos seus pontos fortes, por falta de tempo na época devido ao compromisso com o Basquete, você chegou a participar de um Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa em São Paulo e demonstrou talento. Você acha que chegará um dia a disputar competições para ganhar como sempre fez no Basquete?

Claro que não, botão pra mim é um hobby, e gosto mais de jogar na regra baiana, que é um toque cada um.

3. Você tem acompanhado a evolução do Futebol de Mesa no Brasil e no Mundo?

Sim, e creio que somente o Brasil tem esse potencial, numa Olimpíada somos favoritos a medalha de ouro.

4. Quando jogamos você tinha um time d0 América de Natal e disse que sempre jogou na Regra Brasileira de 1 Toque, que era a Regra utilizada no Rio Grande do Norte, sua terra Natal. Você chegou a jogar nesta Regra na época da adolescência?

Sim, era a regra que mais gostava, muito mais estratégica e mais condizente com resultados reais do futebol, só não dava para irradiar como na regra 12 toques.

5. Assisti em Recife a sua palestra sobre motivação e gostei muito. Você acredita que este tema tão bem abordado por você pode ser aplicado tanto na área esportiva como também na profissional do ser humano?

Claro, todos nos necessitamos de motivação, alguns conseguem ela sozinhos, mas outros precisam ser motivados, em qualquer atividade, em qualquer área de trabalho.

6. Como esportista consagrado você ainda tem algum sonho no esporte ou se acha totalmente realizado?

Me acho realizado, nem jogo mais basquete, só jogo futebol, e estou melhorando a cada dia. Quero ver meus filhos crescerem bem e se realizarem e quero ser o melhor palestrante do Brasil, já sou o maior…2,05 metros.

7. Sua presença no nosso site, pela sua importância no meio esportivo e na mídia, certamente será um marco e repercutirá positivamente entre os praticantes do botonismo. Qual a mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br ?

Se você quiser ser bom em alguma coisa, treine bastante, bastante mesmo…e quando estiver bem cansado…treine mais um pouquinho…

CARLOS CLÁUDIO O GURU DAS REGRAS

             Conheci Carlos Cláudio em participação nos Brasileiros individuais, e mesmo sendo novato na modalidade me impressionou sua maneira de interpretar a regra oficial principalmente se tratando de um profissional da área de Saúde, pois ele é médico.

Normalmente quem se arvora a penetrar e estudar interpretação de leis e normas é o profissional da área de direito ou administrativa, mas Carlos Cláudio não, entrou firme e forte na Comissão Nacional, que foi designada a fazer melhorias na escrita para interpretações de pontos polêmicos da Regra de 12 Toques, e tem presença marcante até hoje no melhoramento de nossa Regra.

Segue a entrevista que fiz com ele através de e-mail.

NOME: SITE / E-MAIL / CONTATO – Carlos Cláudio Alencar de Castro

                                                                                       carlosclaudioa@terra.com.br

NOME DO TIME QUE COSTUMA JOGAR:

Meu time de botão, time de infância, com que jogo é o Tunrquio Futebol Clube, hoje Clube Tunrquio de Futebol de Mesa – CTFM

FEDERADO A ALGUM CLUBE / LIGA / FEDERAÇÃO: REGRA QUE PRATICA:

Jogo pelo Ceará Sporting Club, filiado à AFUTMECE – Associação de Futebol de Mesa do Ceará.

Pratico a Regra Oficial de 12 TOQUES

TIME DE FUTEBOL DO CORAÇÃO: Ceará Sporting Club

 ENTREVISTA

1.      Como o Futebol de Mesa chegou até você?

Já aos 5 anos jogava botão no chão de minha casa em Juazeiro do Norte. Com 6 anos, ganhei um ESTRELÃO e “ele” me acompanhou até os primeiros anos de faculdade (83-84). Em 2003, pesquisando na internet, vi o site do Reynaldo (Bola e Botão), depois conheci seu Marcelino e aí, reaprendi o gosto pela prática e pela técnica, no caso da técnica, aprendi, já que para mim era uma maneira de jogar e materiais completamente diferentes dos que estava habituado.

2.      Só nestes últimos anos que o Ceará começou a participar de eventos Nacionais.  Pode nos contar como foi essa entrada neste esporte?

O marco inicial foi um torneio que tive a ousadia de promover em um shopping de Fortaleza, em 2004, na loja Centauro, daí formamos um grupo que, apesar das mudanças de componentes, permanece até hoje; desde 2004 temos participado de eventos nacionais.

3.      O Futebol de Mesa vem crescendo muito ultimamente, você acredita que futuramente poderemos ter um Campeonato Brasileiro com representante todos os Estados do Nordeste?

Um problema que eu vejo no Nordeste é a diversidade de regras praticadas, sendo que há predominância gritante de uma só dependendo do Estado.

4.      Você é medico de profissão, no entanto sempre foi um batalhador na interpretação e modificações na Regra de 12 Toques que normalmente é papel de advogado e administradores. Como enveredou para essa área?

Quando eu comprei o material “moderno” para jogar em 2003, tive que criar uma regra: “três toques cearense”; criar uma regra foi um aprendizado muito grande no que se refere a pensar nas diversas possibilidades técnicas; quando fiz o torneio na Centauro, precisava de uma regra oficial, passei a estudar a “bola 12 toques” e vi que havia lacunas nos textos disponíveis, foi quando interessei-me em contribuir para termos um texto mais claro e completo.

5.      Ainda com relação a interpretações e modificações da Regra Oficial vigente, você acredita que ainda tenha muitos pontos polêmicos e que ainda sofrerão modificações?

Não tenha dúvida, esse é um universo que tem muito a ser explorado.

6.      Quando você começou a jogar a Regra de 12 Toques ela praticamente não era utilizada no Nordeste, apenas em Pernambuco e Alagoas. Quais os pontos fortes da mesma e quais foram as melhores modificações efetuadas desde que você começou a compor a Comissão Nacional de estudos sobre atualizações e interpretação da Regra?

Acho que ela se assemelha muito ao futebol, a não ser pelo número de gols, mas isso se parece com os jogos de botões de minha infância: muitos gols e emoção. A perda de posse de bola após chute a gol me pareceu uma mudança muito interessante, não pela questão técnica mas pela dissipação de muitas dúvidas que os lances promoviam: trave, goleiro…..?

7.      Você anda meio afastado das atividades de “jogador”, mas é sempre cobrada sua presença nas competições e fez muita falta no NORDESTÃO que fizemos em Recife. Quando deixará de ser apenas CARTOLA e retornará aos jogos?

A minha condição atual de coordenador de uma UTI Neonatal em Fortaleza tem me consumido muito tempo, mas como chefe não é para sempre, espero logo estar de volta às mesas.

8.      Qual a importância deste novo site e que mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br

Armandinho é uma lenda viva do futebol de mesa brasileiro e algo que tenha sua chancela “é de responsa”. Nós ganhamos um grande instrumento para alavancar o nosso esporte…. grande iniciativa.

Carlos Cláudio é um estudioso de Regras

Carlos Cláudio é um estudioso de Regras

NILSON RODRIGUES – TETRA CAMPEÃO BRASILEIRO MASTER

 

HEGEMONIA NO PARANÁ

HEGEMONIA NO PARANÁ

  O campeoníssimo Nilson além de ser meu amigo é o meu carrasco nos campeonatos Brasileiros. Com ele tive o prazer de disputar duas finais de Campeonatos Brasileiros categoria Master Ouro e perdi as duas, além de um excelente Jogador é um gentleman na mesa, educado e leal.

Faz parte da plêiade de botonistas que lutaram para a legalização do Futebol de Mesa como esporte amador no Brasil.

Segue a entrevista que fizemos com ele via e-mail.

PERFIL

Nome: Nilson de Souza Rodrigues

Email: nilsondesouzarodrigues@yahoo.com.br

Cidade: Curitiba

Nome do time que costuma jogar: Joga com diversos times, pois tem o hábito de trocar sempre. Atualmente, joga com Brasil, Itália, Portugal, Santos, São Paulo, Bayern Munich, Fiorentina, Milan e Los Angels Lakers.

Federado a algum clube / liga / Federação: Clube Curitibano / Liga metropolitana de Curitiba / Federação Paranaense de Futebol de Mesa

Regra que pratica: 12 toques e iniciante do Dadinho

Time de futebol do coração: Clube de Regatas Flamengo – RJ

ENTREVISTA

1. Como o futebol de mesa chegou até você?

O futebol de mesa chegou ao meu conhecimento, como futebol de botão, quando eu era criança; jogava com botões de roupa no chão e na mesa da sala de jantar. A regra era a “leva-leva”, sem limite de toques, aprendida no livro do Fred Mello. Quando morava em Guarapuava, comprei uma mesa da Brianezi e ensinei meus filhos a jogar. Como futebol de mesa, através de um cartaz anunciando um torneio em Curitiba, em 1991.

2. Pode nos contar sua história no Futebol de Mesa?

A minha história começa em 1991 quando disputei o primeiro torneio em Curitiba e fiquei conhecendo o pessoal da Federação e os botonistas daquela época. A partir daí, eu e meus filhos, Rodrigo e Roberto, começamos a jogar “profissionalmente”, participando de todos os torneios e campeonatos organizados pela Federação. Quando criaram a categoria máster, comecei a ganhar títulos, já tendo conquistado quatro vezes o Brasileiro (1994, 1997, 2004 e 2008), duas vezes a Copa do Brasil (1996 e 2008) e várias vezes o Paranaense e a Taça Paraná.

3. Olhando o Futebol de Mesa ultimamente, para você o que mais evoluiu desde a época que foi criada a CBFM – Confederação Brasileira de Futebol de Mesa?

Com certeza, a organização..

4. Todos os seus adversários notam sua preocupação em anotar seus gols e também do seu oponente, você sempre fez isto, quando começou e como mantém este arquivo histórico?

Desde que comecei a jogar, eu peguei a mania de anotar os resultados. Já fazia isso em cadernos escolares, que infelizmente se perderam no tempo, na minha adolescência. Quando comecei a participar da regra 12 toques, desde o meu primeiro jogo anotei em cadernetas, as tenho guardadas até hoje, o nome do meu adversário, o time que eu joguei os números dos meus jogadores que marcaram gols e também o número dos jogadores marcadores dos gols dos adversários. Mantenho atualizado no computador o scout anual, com o número de jogos, número de vitórias, de empates, de derrotas, gols marcados e sofridos, além da média de cada item. E não precisa ser jogo oficial, qualquer partida que eu faço, desde que as regras sejam obedecidas, vai para a minha estatística.

5. O Futebol de Mesa sofre uma concorrência muito grande com os jogos eletrônicos, você conseguiu fazer do seu filho um excelente botonista, tendo ele já conseguido o título de Campeão Brasileiro. Qual o conselho que você dá aos pais, velhos botonistas, para que atraia seus filhos para jogar botão?

Eu levei uma grande vantagem sobre os pais atuais porque naquela época o Atari não exigia tanta atenção como os games de agora. Mas se fizerem o que eu fiz: comprar uma mesa, comprar os times e, principalmente, jogar com eles, será um atrativo que com certeza ganhará dos jogos eletrônicos. Este é o meu conselho.

.6. No seu Estado, o Paraná, qual a modalidade de Futebol de Mesa é mais praticada e como este esporte e visto pela mídia local?

A modalidade mais praticada é a “bola – 12 toques”. Estamos começando a praticar a modalidade “dadinho – 9 x 3” e realizamos o primeiro paranaense da regra neste mês e já está programado para outubro, o 1º campeonato brasileiro da regra. A mídia não faz nada espontaneamente. Temos conseguido algumas notícias e alguns programas esporadicamente. No geral, a sensação que tenho é de desconhecimento e falta de interesse.

.7. Em relação ao Futebol de Mesa, você ainda tem um sonho?

Claro que tenho. Ver o nosso esporte ser praticado por mais pessoas e atingir o status de esporte olímpico. O Campeonato Mundial já aconteceu recentemente na Hungria.

8. Qual a importância deste novo site e que mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br?

Iniciativas com esta são sempre importantes e agradáveis. Eu sou leitor assíduo do Futebol de mesa news e sei que, a partir de agora, terei uma nova fonte de conhecimento do nosso esporte. É muito bom saber o que está acontecendo com o futebol de mesa em todos os cantos do Brasil onde ele é praticado. Aos leitores deixo uma saudação afetuosa e o convite, para aqueles que ainda não são praticantes, que procurem uma agremiação e venham fazer parte desta maravilhosa família de botonistas.

José Jorge Farah Neto

Farah e sua coleção de times

Farah e sua coleção de times

Conheci Farah no final da década de 80, quando lutavamos para a legalização do Futebol de Mesa como Esporte oficial brasileiro, hoje ele é o atual Presidente da CBFM – Confederaçao Brasileira de Futebol de Mesa e foi o criador do maior site deste esporte no Brasil que é o www.futeboldemesanews.com.br.

Segue a entrevista que fizemos com ele via e-mail.

PERFIL

Nome: José Jorge Farah Neto
Site:
www.futeboldemesanews.com.br
Email:
king@futeboldemesanews.com.br
Cidade: São Paulo
Nome do time que costuma jogar: Guarani FC de Campinas
Federado a algum clube / liga / Federação: Federação Paulista de Futebol de Mesa e Circulo Militar de São Paulo alem da CBFM
Regra que pratica: 12 toques

Time de futebol do coração: Guarani FC de Campinas – SP

ENTREVISTA
1. Como o futebol de mesa chegou até você? Nos conte um pouco da sua história no esporte.

Desde 1964, pratico o jogo de botão ludico jogando comigo mesmo ou com amigos de colegio e da rua aonde morava, em 1975 tive o primeiro contato com o botão de acrílico hoje denominado de botão profissional e não gostei eu jogava com tampas de relógio e assim continuei ate 1986 quando comecei a jogar com o botão de acílico federei-me a federação paulista em 1988 aonde estou ate hoje já há 23 anos, hoje como presidente da mesma acumulando tambem a função de presidente da confederação brasileira de futebol de mesa, alem disto sou colecionador de times de botão e minha coleção tem aproximadamente dois mil e quinhentos times diferentes, ainda tendo uma parte dela exposta no museu do futebol em são paulo no estadio do pacaembu, que voces podem ver algumas fotos no meu blog http://farahneto.zip.net/ faço um trabalho muito grande no estado de são paulo para difundir e divulgar o futebol de mesa e estamos no momento participando da criação da faculdade do esporte aonde pretendemos que o futeobl de mesa seja uma das diciplinas, em breve termos mais notícias sobre isto, sou tambem co-autor do almanaque do futebol paulista editado em 2000/01/02/03 e 2004, sou jornalista responsável pela organização do site futeboldemesanews, participo do rsssf – brasil e internacional como pesquizador do esporte que sou alem de participar de um blog sobre historia e pesquisas do futebol.

2. Temos visto que o futebol de mesa vem crescendo ultimamente, você acredita que futuramente o mesmo pode ser transformado em um esporte olímpico?

Infelizmente eu não verei isto acontecer pois precisamos ainda concertar muita coisa internamente para que ele cresça tambem no ambito mundial.

3. Sendo o representante do brasil no âmbito internacional como você vê a situação do futebol de mesa fora do país?
Estamos fazendo um grande trabalho de divulgação na europa, japão e estados unidos, alem da américa latina mas ainda é muito pequeno perante tudo que pretendemos.

4. Com a realização deste 1º campeonato mundial realizado fora do brasil e sendo nosso país o criador do esporte, quando teremos um campeonato mundial aqui?
As previsões são para que em 2011 poderemos ter no brasil o primeiro mundial com a presença real de atletas europeus.

5. Em relação ao futebol de mesa, você ainda tem um sonho?
Ver as crianças praticando, em escolas e parques da prefeitura, enfim ver as crianças falando e fazendo o futebol de mesa uma realidade.

6. Qual a importância deste novo site e que mensagem que você deixaria para os leitores do www.armandinhofutmesa.com.br ?
Parabens armandinho somos amigos a desde 1989 quando o conheci no primeiro brasileiro e fico feliz que voce seja um grande divulgador dos 12 toques em seu estado, aproveito seu espaço tambem para dar meus parabens a todos de pernambuco por divulgar o futebol de mesa em todas as regras, tragam as crianças para as mesas de botão precisamos deixar este legado, muito obrigado.